
Na manhã desta sexta-feira (16), o ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB) concedeu entrevista ao Estúdio Livre, da Rádio Polo, onde fez críticas aos primeiros 100 dias do Governo Fábio, cobrando uma atuação diferente do atual gestor do município.
Sobre os primeiros 100 dias de Fábio à frente da prefeitura, Edson comparou dizendo que nos seus primeiros dias já assinou ordens de serviço para pavimentações, a construção da Praça do CEU, retirou as barracas da avenida 29 de Dezembro e que desde o primeiro dia de aula, forneceu merenda aos estudantes.
“Eu queria estar vendo os 100 primeiros dias de Fábio com um horizonte positivo, mas não consigo”, disse.

Edson Vieira foi enérgico em discordar da afirmação de Fábio em dizer que assumiu o município com o SAMU fechado.
“O prefeito mente quando diz que pegou o SAMU fechado, ele mente, é só pegar os livros do SAMU que ele vai ver que estava até 31 de dezembro ele não precisa se justificar diante da inoperância dele pelo que está administrando”, disparou.
Edson também desmentiu novamente a situação dos salários em aberto que foram financiados por Fábio, dizendo que os valores em aberto eram de aproximadamente R$ 300 mil, e que os salários dos Agentes Comunitários de Saúde, Fábio não pagou “porque não quis”, pois os recursos estavam em conta desde o dia 2 de janeiro.
Dinheiro em caixa
Ainda sobre os serviços apresentados por Fábio desde janeiro, de acordo com o seu antecessor, não demandaram grandes despesas, segundo Edson, estruturas foram apenas transferidas e pequenas adequações foram feitas, como na sub-prefeitura de Poço Fundo, onde apenas a porta principal teria sido mudada de local.
“Pode ter certeza, a prefeitura tem 5 milhões de reais em caixa, porque o prefeito não fez nada até agora”, cravou Edson.

Auxílio Municipal Emergencial
A respeito de uma das principais medidas apresentadas por Fábio no anúncio dos 100 dias, o Auxílio Municipal Emergencial, Edson falou que espera que funcione, mas que na sua visão, seria apenas uma forma o foco pela falta de entregas de cestas básicas às famílias em vulnerabilidade social, em meio à pandemia, pela Secretaria de Desenvolvimento Social.