Mototaxistas pedem para retornar suas atividades em Santa Cruz

Autorização para que categoria retorne aos trabalhos depende do Governo do Estado

Mototaxistas na Associação da categoria em Santa Cruz do Capibaribe (Fernando Lagosta)

Com suas atividades suspensas desde o início da pandemia, a categoria dos mototaxistas esperam por uma flexibilização que os inclua entre os setores que pode retomar suas atividades, de maneira gradativa, no plano de retomada econômica e convivência com o novo coronavírus.

No dia 23 março o Governo do Estado editou um decreto impedindo a circulação de transportes públicos e nela, inseriu os mototaxistas, que desde então, não puderam circular com suas motos e jaquetas, de maneira regular, para realizar o transporte de encomendas e passageiros.

Em conversa com o Blog da Polo ainda no mês de abril, o presidente da Associação de Mototaxistas de Santa Cruz do Capibaribe, André Alves, disse que estava buscando uma saída para os profissionais, como a adesão ao sistema de entrega por parte das lojas, para que eles pudessem ter alguma renda e que, na época, cerca de 20% dos mototaxistas já teriam iniciado o trabalho nesta modalidade.

Porém na última semana, durante uma edição do quadro “Giro Urbano”, no programa Estúdio Livre, da Rádio Polo, um grupo de mototaxistas lembrou que desde o início da suspensão, vários motoqueiros ficaram sem renda e ainda tiveram que conviver com outro problema, o aumento do número de mototaxistas clandestinos circulando pela cidade.

“Nesse momento, os motoqueiros que estão circulando pela cidade não usam colete, o que já dificulta na identificação dos regulamentados, e como são clandestinos, podem inclusive prejudicar nossa categoria prestando um mau serviço”, alega o grupo.

Em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe, nossa equipe de reportagem foi informada que o município não pode agir no sentido de autorizar o serviço da categoria, mesmo que de maneira adaptada, uma vez que depende de uma autorização do Governo do Estado, que editou o decreto no sentido da suspensão.

No Plano de Retomada Econômica e Convivência com o Covid-19 em Pernambuco não há explícito em que momento o modal será autorizado a circular com a devida autorização, dependendo assim de um apelo expresso às autoridades competentes.

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