Terminou agora pouco, o júri popular dos acusados da morte do radialista Claudemir Nunes, assassinado em Santa Cruz do Capibaribe em 2019.
O mandante do crime, Jeová Fortunato Gomes (50 anos), foi condenado a 27 anos de prisão.
Já Claudiano Silva Santos (25 anos), foi condenado ao cumprimento de 24 anos de reclusão pela prática do homicídio a tiros, além de mais 6 anos e 8 meses pelo roubo de pertences de Claudemir, praticado no mesmo caso.
O julgamento
O júri começou pela manhã e durou mais de 12h no fórum de Santa Cruz do Capibaribe, com o anúncio das penas já por volta das 22h.
Durante o dia, aconteceu a ouvida de várias pessoas, entre testemunhas, defesa e acusação.
Familiares e amigos do radialista estiveram presentes durante boa parte do julgamento.
Motivação
De acordo com as investigações, o crime teve motivação passional. Segundo o que foi relatado, a vítima teria tido uma relação com uma ex-companheira de Jeová. Ciúmes e sentimento de posse, por parte de Jeová que não aceitava a separação, teria desencadeado o crime.
Ainda de acordo com o que foi relatado, Jeová contratou Claudiano para cometer o ato. O condenado negou que soubesse ou tivesse envolvimento no assassinato.
O caso
Claudemir Nunes foi assassinado na quinta-feira, 21 de março de 2019, com vários tiros no bairro São Cristóvão, na Capital da Moda. O fato se deu após ele sair da Rádio Comunidade, onde trabalhava.
No dia seguinte, Jeová Fortunato Gomes foi apresentado em uma delegacia na cidade de Caruaru, já naquele momento, sendo o principal suspeito de ser o mandante.
Em 15 de abril daquele ano ele foi preso e encaminhado ao presídio de Santa Cruz do Capibaribe.
Claudiano Silva Santos, vulgo Cacau, foi preso em um bar às margens da BR-104, em Taquaritinga do Norte, no dia 25 de agosto 2019. Na época, negando veementemente, participação no caso.
Quase dois meses depois, em 15 de outubro, a primeira audiência foi marcada e estavam aguardando julgamento desde então.
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