“Não vejo porque não ser avaliado”, diz ao comentar chance de Helinho disputar vaga na Alepe
O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) concedeu entrevista ao programa Independente na noite desta sexta-feira (27) e ‘mexeu’ com os bastidores do grupo Taboquinha, que atualmente é liderado pelo prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Fábio Aragão (PP).
Dentre os temas, Da Fonte comentou sobre a possível pré-candidatura do vice-prefeito Helinho Aragão ao cargo de deputado e avaliou as notícias que circulam da possibilidade de Diogo Moraes (PSB) ser pré-candidato a vice-governador na chapa de Danilo Cabral.
“É importante que a gente se posicione numa questão tão séria como essa, não através de hipóteses nem de consultas, é preciso que isso se consolide ou não para que a gente possa tomar essa posição. Acredito que Helinho é um grande quadro da política de Pernambuco, tem todas as credenciais para ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa do estado de Pernambuco, mas isso não vai depender de uma questão de A ou B, de alguém ser vice ou não, isso é uma decisão do grupo que eu não vejo porque não ser avaliado”, relatou.
Feridas de 2020 estão abertas?
O deputado expôs que a pré-campanha de 2020 em Santa Cruz do Capibaribe foi traumática, principalmente devido às rusgas com o deputado estadual Diogo Moraes, que se lançou e depois incentivou Helinho a sair candidato, em detrimento à Fernando Aragão. Pela primeira vez, Da Fonte revelou que existem traumas que precisam ser contornados por Fábio Aragão.
“Não posso negar que foi um momento traumático, eu não vi com bons olhos o posicionamento dele (Diogo) nas eleição de 2020 (…) geraram muitos traumas, um processo que não foi normal, nós disputamos mais de 50 prefeituras no estado de Pernambuco e o local mais complicado foi Santa Cruz do Capibaribe, conseguimos ter equilíbrio, conseguimos superar, tivemos um momento dificílimo para o grupo que foi a perca de Fernando Aragão, e o grupo depois disso alinhou e colocou nosso amigo Fábio Aragão como candidato a prefeito, mas não posso negar que foi traumático, duro, difícil e que geraram traumas, mas cabe a Fábio superar esses traumas, esses momentos, para a gente avançar”, disse.
