
A mão estendida que pede auxílio quando cai, é a mesma que faz o gesto de negação para o faminto que lhe implora o pão.
A voz áspera para o irmão que precisa de uma palavra de conforto, é a mesma que pede afeição do próximo para consigo mesmo.
Com os pés na grama verde da praça, observa as ações do próximo para a correição.
Exige ética dos gestores públicos. Não aceita desvios de conduta do eleito.
Esperto como todo bom brasileiro, vive conectado a internet do vizinho e acompanha todos os atos de quem o povo confiou o voto.
E assim, vamos seguindo a vida. Observando plantadores de urtiga a espera de morangos.
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