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“Do Primeiro ao Próximo”: exposição marca 20 anos de trabalho do estilista Jorge Feitosa

O estilista Jorge Feitosa está realizando exposição itinerante por Pernambuco contando histórias de 20 anos fazendo moda.

A exposição “Do Primeiro ao Próximo” conta com acervo de suas obras, vestimentas, poemas, trilhas, fotos, vídeos, croquis, editoriais, clipagens e registros diversos que contam sobre seu processo criativo, a construção de identidade e marca, sucesso nas passarelas e da jornada vivida ano a ano ao se tornar um expoente da cultura da Sulanca Brasil a fora.

Em Santa Cruz do Capibaribe, a exposição acontece dia 11 de dezembro das 13h às 18h na CDL, localizada na Rua Júlia Aragão, 237, Bairro Novo. Também há eventos programados para Caruaru e Recife, com inscrições gratuitas. Confira AQUI.

Além de um desfile rememorando essa jornada de 20 anos, a programação conta com conversa presencial com o estilista direcionada para empresários, estudantes, professores, profissionais das áreas de moda, cultura e educação.

Jorge Feitosa

Com início de carreira em 2003, o estilista e sulanqueiro santacruzense começou na costura desde muito jovem, tendo como referência sua mãe e demais mulheres da família.

Tendo aprendido em casa e já feito vários trabalhos ligados às marcas de moda de sua cidade natal como vitrinas comerciais, figurinos de teatro entre outros, Jorge inicia em 2003 uma jornada que hoje completa

20 anos. Duas décadas de muito trabalho e pesquisa, acompanhando transformações no seu fazer o no mundo a sua volta.

Seu primeiro desfile em 2003 foi realizado no teatro municipal de Santa Cruz do Capibaribe com ajuda de amigos que desfilaram, montaram e divulgaram o desfile para a cidade. Desde então, o trabalho se apurou com forte investimento em sua identidade regional, tendo a cultura da Sulanca como seu principal mote criativo e ponto de partida para narrar suas vivências, poemas, sonoridades, palavras e tecidos recortados em roupas, estudos e experimentações estéticas.

Já em São Paulo, cidade que reside nos dias de hoje, iniciou seu fazer próprio em busca de lançar mão

de seus criativos conceituais nos processos de confecção e também nos resultados de uma moda masculina moldada em looks que narram nos tecidos, ora reaproveitados, ora desenvolvidos em parcerias, sua visão de mundo de dentro para fora num exercício de reaperfeiçoamento de suas principais referências.

Utilizando elementos como: estamparia, modelagens amplas, sintéticas ou completamente inovadoras e principalmente texturas, que o resto do mundo conhece como patchwork.

Entre o Sulanqueiro de 2003 e o estilista de 2023, muitíssimas histórias se deram, sucessos, fracassos, o êxito de sua chegada numa passarela de grande visibilidade nacional (Casa de Criadores 2018) e os percalços de se manter num mercado de moda autoral numa feitura para emocionar, ocupar lugares, mas também para se deleitar com a fruição das habilidades incontroláveis de quem sabe sobreviver com poesia no vestir.

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