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Diretora de escola reafirma que foi ameaçada e constrangida por Ronaldo César; vereador nega

Aconteceu na manhã desta quarta-feira (14), audiência de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) que apura suposta infração cometida pelo vereador de Oposição em Taquaritinga do Norte, Ronaldo César, apontado de ter ameaçado e constrangido publicamente uma servidora do município. Ele nega.

De acordo com a Diretora da Escola Padre José de Anchieta, Priscila de Assis, a situação em que questão teria lhe causado danos, inclusive, relacionados à saúde.

Durante a audiência que aconteceu de maneira virtual, o representante do Ministério Público ofereceu proposta na tentativa de encerramento do caso, na condição do vereador pagar R$ 1.302,00 (mil trezentos e dois reais) a ser destinado ao Grêmio Musical Dom Luiz de Britto ou a prestação de serviços durante 3 meses junto a unidades de saúde ou escolar. Já o vereador propôs pedido de desculpas e não houve acordo.

O caso

A audiência dessa quarta, foi fruto de episódio que aconteceu em 18 de janeiro na Secretaria de Educação de Taquaritinga do Norte, quando houve o desentendimento entre os dois.

Ao Blog da Polo, a diretora relata que o parlamentar teria lhe gritado e buscado humilhar, entre outras coisas, repetindo, várias vezes, ‘ser uma autoridade’. Priscila acrescentou que, o vereador teria dito que iria conseguir tirar ela do cargo.

A situação, afirma a servidora, teria afetado sua saúde, desencadeando algumas crises, sendo necessário acompanhamento médico nos dias seguintes.

Em contato com o vereador, ele confirmou ao Blog da Polo se tratar de um TCO que, segundo ele, surgiu após ter sido desacatado no exercício de sua atividade parlamentar “Fui desacatado por uma servidora. Ela se sentiu, de alguma forma, também ameaçada e registrou um TCO”, comentou ele, acrescentando que não teria cometido nenhum tipo de irregularidade e que estava a serviço do mandato.

O vereador também confirmou que não faria qualquer acordo, com exceção de um pedido formal de desculpas “por algum eventual constrangimento entre as partes”.

“Se não fez nada, pedir desculpas porquê? Já mostra que deve algo. Foi uma situação constrangedora”, rebate a diretora.

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