Diogo Moraes cobra medidas contra deputados que não se vacinarem contra Covid-19

 

Diogo Moraes em discurso na Alepe (Assessoria)

 

Vice-líder do Governo Paulo Câmara na Assembleia Legislativa de Pernambuco, o deputado estadual Diogo Moraes (PSB) cobrou medidas contra parlamentares que optarem por não se vacinarem contra o Covid-19 na última semana durante sessão da Casa de Joaquim Nabuco.

Após a sanção da obrigatoriedade de vacinação para servidores, que também compreende os trabalhadores da ALEPE, surgiram questionamentos na última sessão da Assembleia, uma vez que os agentes políticos também são considerados trabalhadores do serviço público, porém, com um processo administrativo disciplinar diferenciado.

Porém, apesar de gozar de algumas prerrogativas diferenciadas dos servidores, os políticos também estão sujeitos a serem responsabilizados por improbidade administrativa.

Em seu discurso na Casa de Leis, Diogo citou o deputado estadual paraibano Cabo Gilberto (PSL), que foi obrigado a ser imunizado no estado vizinho, para que pudesse seguir com suas atividades parlamentares.

 

Diogo em entrevista na Rádio Polo (Jefferson Lulu / Assessoria)

 

“A situação da Assembleia Legislativa da Paraíba está normalizada. O deputado Cabo Gilberto, que fazia resistência à vacinação, foi obrigado a se vacinar, senão levaria falta nas sessões legislativas. Nós sabemos que nós temos um número de faltas não justificadas por ano, então isso acarreta prejuízos ao mandato. O Cabo Gilberto, deputado paraibano, se vacinou ontem, o que significa dizer que a vida da Assembleia não iria ficar prejudicada por conta de um parlamentar”, exemplificou.

Diogo ainda cobrou que os parlamentares sejam imunizados, para prestar serviço à população do estado.

“Não faz sentido um funcionário público, um servidor do povo pernambucano, não querer estar vacinado para prestar o seu serviço, que é por obrigação. Nós que somos eleitos pelo povo pernambucano, nós temos a obrigação”, reforçou.

Em Pernambuco, o deputado que estiver ausente de Reuniões Ordinárias da Alepe, sem justificativa, deixará de receber parte do seu salário, estando passível de perda de cargo em comissões.

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