Em entrevista à Polo, pré-candidato afirma que está sendo ‘atacado’ por aliados de Fernando, fala sobre composição de chapa, posicionamento do PSB e faz críticas à gestão Edson Vieira
O melhor método para definir o candidato Taboquinha para as eleições deste ano, é com a realização de pesquisa. Esse é o posicionamento do pré-candidato Helinho Aragão (PSB). Ele foi entrevistado por Sílvio José e Walter Miro nessa segunda-feira (22), no Programa Estúdio Livre, na Rádio Polo e falou sobre vários pontos que envolvem o projeto eleitoral deste ano.
“Eu sempre bati nessa tecla. Diferentemente de Fernando, acho que o caminho mais correto seria, mais adiante, ter pesquisa”, disse e completou em seguida “Acho que seria a melhor coisa. Se não tiver jeito, paciência, vamos para o embate com as outras pré-candidaturas”.
Fernando Aragão declarou à Rádio Polo, semana passada, que não aceita pesquisa para essa definição. Ele sinalizou que levantamentos internos em eleições passadas não foram respeitados ou conduzidos corretamente.
Projeto próprio ou PP? – Recentemente, o presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes, declarou que a ultima palavra sobre o posicionamento da legenda em Santa Cruz, será da executiva estadual. Helinho entende como ‘um trato respeitoso’ do presidente, mas se disse tranquilo sobre o tema, afirmando que se filiou ‘sob garantias’.
“Todos sabem que eu me filei com garantias dada pelo deputado federal Danilo Cabral, deputado estadual Diogo Moraes, com participação do Sileno Guedes, que ficou ciente da minha filiação”, falou e completou “A gente tem que aguardar esse momento, mas sabendo que vai dar tudo certo”.
Helinho ainda revelou que essa semana haverá nova reunião com integrantes do PSB, onde deve ser postos os ‘pingos nos is’. Para Helinho, é necessário um posicionamento mais aberto, para evitar mais desgastes. Segundo ele, aliados de Fernando Aragão usam esse momento para tentar desestabilizar seu projeto.
O vice – Ao mesmo tempo em que espera uma união, se dizendo aberto ao diálogo, Helinho diz que também não pode ficar parado. Paralelo à possibilidade de junção, estuda nomes para composição de chapa, citando os vereadores Deomedes Brito, Augusto Maia, Toinho do Pará e o advogado Tallys Maia.
Falta transparência – Entre as críticas à gestão do prefeito Edson Vieira (PSDB), Helinho afirmou que não existe transparência nos gastos em meio à pandemia da Covid-19. Ele adiantou que não vai aprovar projeto encaminhado pela prefeitura, em que solicita suspensão de repasses da contribuição patronal ao Santa Cruz Prev, até dezembro.
Rádio Polo · Entrevista com Helinho Aragão