Devido à alta de casos na região, Paulo Câmara endurece medidas restritivas para o Agreste

De acordo como novo protocolo específico para a região, Polo de Confecções não poderá abrir entre o sábado e a segunda-feira

 

Reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 (SEI)

 

Neste sábado (15), o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 do estado de Pernambuco se reuniu e decidiu determinar novas medidas de restrição para a região Agreste.

As mudanças, que passam a valer a partir da próxima terça-feira (18), seguirão até o dia 31 de maio em 53 municípios, localizados na 2ª Macrorregião de Saúde, que inclui as Geres IV e V, com sedes em Caruaru e Garanhuns.

 

De acordo com o novo decreto, o Polo de Confecções do Agreste não poderá funcionar entre o sábado e a segunda-feira até o dia 31 de maio (Divulgação / Assessoria Moda Center Santa Cruz)

 

Pelo novo protocolo, durante a semana, as atividades econômicas poderão funcionar até às 18h. Nos finais de semana, apenas os supermercados, feiras livres de alimentos, farmácias, padarias e postos de combustíveis poderão funcionar.

O Polo de Confecções não poderá abrir nos dias de maior funcionamento (entre o sábado e a segunda-feira).

 

Hospital Mestre Vitalino, um dos maiores da região, está com sua capacidade de leitos de UTI sobrecarregada, assim como todos os hospitais de Caruaru (Reprodução / Internet)

 

De acordo com Paulo Câmara, as medidas são necessárias para tentar conter o aumento de casos na região e a demanda de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de acordo com dados das assessorias dos hospitais e da Secretaria Municipal de Saúde de Caruaru, não há no momento nenhum leito de UTI disponível na cidade, que é referência para a região de Santa Cruz do Capibaribe. Os hospitais Mestre Vitalino, Manoel Afonso, Regional do Agreste, Unimed e Santa Efigênia estão com 100% da capacidade ocupada.

“Verificamos um aumento na velocidade do número de internações e de procura pelas instituições de saúde na região. Isso tem nos preocupado, pois todos nós sabemos que enquanto a vacinação não chegar a todos os pernambucanos, é necessário tomar medidas restritivas para diminuir a circulação do vírus. Precisamos cada vez mais trabalhar para salvar a vida dos pernambucanos”, disse o governador.

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