Pesquisar

De conselheira tutelar a pré-candidata? Marília Melo comenta especulações em torno do seu nome

Marília Melo foi eleita conselheira tutelar em outubro e desde então, já recebeu convites para se filiar (Reprodução / Instagram)

Até o dia 5 de agosto, data-limite das convenções partidárias, os grupos políticos estarão em intensa movimentação, com o objetivo das composições de chapas majoritárias e proporcionais, visando as eleições de outubro.

Em Santa Cruz do Capibaribe, com atualmente seis possíveis pré-candidaturas (Allan Carneiro-PSD, Denízio Duarte-PRTB, Dida de Nan-PSDB, Fernando Aragão-Progressistas, Robson Ferreira-sem partido e ainda o PSB que aguarda Helinho Aragão), a busca para “equilibrar” as chapas começa a ser feita com sondagens a nomes para a disputa a vice-prefeitura.

Em entrevistas recentes, uma fala consonante entre vários pré-candidatos é a de um perfil ideal para o nome do parceiro de chapa, sendo destacadas a necessidade de um nome jovem e ainda a possibilidade de uma mulher como vice, e nesse contexto, um nome passou a ser especulado nos últimos dias, o de Marília Melo.

Eleita conselheira tutelar em 2019 com 562 votos, sendo a mais bem votada do pleito, a jovem advogada foi citada como alguém que poderia estar na chapa ao lado de candidatos do grupo Taboquinha, e de acordo com informações citadas no programa Rádio Debate, da Rádio Polo – 100,7, até mesmo pessoas ligadas ao grupo Boca Preta teriam comentado o nome de Marília como alguém que poderia aparecer na chapa ao lado de Dida de Nan.

Na edição desta sexta-feira (28), do programa, o vereador Marlos Melo (Podemos), pai de Marília, concedeu entrevista, e descartou a possibilidade de disputar uma eleição pelo grupo de situação no município, mas deixou claro que não fala em nome da conselheira.

“Dida é descartado, eu sou oposição ao governo que ele representa, a possibilidade é zero, agora esse é o meu posicionamento, Marília é uma jovem inteligente, que tem as decisões dela”, disse.

Em conversa com o Blog Polo+, Marília Melo atribuiu as especulações em torno do seu nome ao resultado da eleição no Conselho Tutelar e afirmou ter recebido sondagens de dois partidos, ambos ligados ao grupo de oposição. 

“É consequência da minha colocação no processo de escolha do Conselho, em termos de filiação, o Progressistas me procurou ano passado, mas eu ainda estava assimilando os acontecimentos da eleição, não achei que era o momento e não aceitei, agora recebi também o convite do PSB através de Júnior Gomes, pode acontecer de eu me filiar, não descarto” afirmou.

Sobre a possibilidade de se filiar a algum partido ligado ao grupo de situação, Marília afirmou ainda não ter recebido nenhum convite.

“Não houve nenhum contato com o prefeito ou o pré-candidato do seu grupo, se há esse tipo de comentário não passa de especulação”, garantiu.

Marília também afirmou que sua atuação no Conselho Tutelar é um fator que pode possibilitar o início de sua carreira política, mas que seu foco no momento para as eleições de 2020, é apoiar a reeleição do seu pai para o cargo de vereador.

“Tenho visto que minha atuação no Conselho me instiga a trabalhar pelo povo e fazer o bem, mas para este ano estaremos envolvidos em uma batalha que é a reeleição do meu pai, estarei focada neste objetivo de o reconduzir à Câmara”, finalizou.

Compartilhe agora essa notícia!

Facebook
WhatsApp
Twitter