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Criminoso que matou mulher de maneira bárbara em Santa Cruz do Capibaribe é condenado a 36 anos de prisão

Em julgamento realizado nessa quarta-feira (15), em Santa Cruz do Capibaribe, o réu José Fernando da Silva Assunção (28 anos) foi condenando a 36 anos de prisão, por crime hediondo praticado em maio de 2022.

A condenação desta quarta, se refere ao crime que teve como vítima Roseane Alves Cavalcante, conhecida Rosy, que tinha 29 anos.

O corpo da vítima foi encontrado com possíveis marcas de violência sexual (Reprodução / Facebook)

Rosy foi brutalmente assassinada em 24 de maio de 2022 no loteamento Polis Pacas, em Santa Cruz do Capibaribe. Na ocasião, o corpo foi encontrado no quarto de sua residência, com as mãos amarradas para trás, amordaçada e com diversas lesões provocadas por arma branca.

Além disso, o celular, dinheiro e outros objetos pessoais da vítima foram roubados.

Condenação em fevereiro de 2024, por atentar contra policiais

José Fernando da Silva Assunção já havia sido condenado em fevereiro deste ano, por tentativa de homicídio contra policiais, no ato de sua prisão.

Em ação realizada em junho de 2022, poucos dias após o crime que vitimou Rosy, a polícia chegou até o criminoso na conhecida Vila do Amor.

Na ocasião, Fernando tentou empreender fuga acelerando um carro contra policiais, que atiraram nos pneus. Fernando ainda teria tentado tomar a arma de um dos oficiais, sendo atingido com um disparo nas nádegas.

Após um período internado no Hospital Regional do Agreste em Caruaru, o criminoso foi conduzido para o presídio.

Em relação a esse caso, Fernando foi condenando em fevereiro deste ano, a 6 (seis) anos, 5 (cinco) meses e 22 dias de prisão.

Morte de mulher trans em Santa Cruz do Capibaribe

Atena residia na Vila do Amor (Reprodução / Instagram)

Fernando da Silva Assunção ainda é acusado pela morte da mulher trans, Atena (19 anos), encontrada morta com requintes de crueldade em uma estrada do Sítio Contador, nas proximidades de Poço Fundo. O caso aconteceu em 12 de junho de 2022, 19 dias após o assassinato de Rosy.

Atena também apresentava indícios de estupro, mãos amarradas para trás, sinais de asfixia e ferimentos de arma branca. Segundo o relato policial à época, o celular, dinheiro e outros objetos pessoais também foram roubados. O condenado ainda não foi julgado por esses crimes.

Mais acusações

Foto: Ademilton Silva / Blog da Polo

Após a prisão em junho de 2022, ao menos outras duas mulheres de Caruaru, também buscaram a polícia, apontando o mesmo indivíduo por crimes de estupro. De acordo com relatos das vitimas, as situações se deram em 15 e 26 de junho. Sob ameaça de faca peixeira, elas teriam sido estupradas e extorquidas, obrigadas a realizar depósitos bancários na conta do criminoso.

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