
Greve: Caso a gestão do prefeito Roberto Asfora, no município de Brejo da Madre de Deus, não amplie o diálogo de negociação com os professores até a próxima quinta-feira (5), a mesma enfrentará a greve da categoria deflagrada na última semana, que têm por expectativa uma forte adesão dos educadores.
Mínimo…: O diálogo da gestão Asfora com a categoria, em relação ao reajuste, é mínimo, apenas para não dizer inexistente. As poucas vezes que os representantes da gestão se reuniram com a categoria (nenhuma delas o prefeito se fez presente) foram com propostas irrisórias, se comparadas ao que cidades da região, mesmo que em algumas delas com muita luta, concederam, a exemplo de Santa cruz do Capibaribe, Taquaritinga do Norte e Toritama.
Sem valorização: A proposta da gestão Asfora não impacta os 33% de reajuste, determinado pelo MEC, no plano de Cargos e Carreiras do município, desvalorizando e muito a categoria. Roberto Asfora, em sua atual gestão, se iguala, até o momento, aos três últimos anos de governo do ex-prefeito Hilário e o último ano da última gestão de Dr. Edson em não conceder reajuste.
Sem poder: Para ter uma noção, a última vez que a categoria obteve um reajuste foi em 2017, ou seja, de lá até os dias atuais tudo aumentou e o poder de compra no salário do professor de Brejo da Madre de Deus diminuiu. Contudo, infelizmente, perder o poder de compra no salário do brasileiro é uma coisa comum, o que não é comum é ele ter diminuição.
Menos: Devido a Lei do reajuste na contribuição da previdência, em Brejo, como em basicamente todas as cidades do Brasil, o professor está contribuindo 3% a mais para previdência própria. Contudo, a diferença de Brejo para os demais municípios é que sem receber reajuste desde 2018, quando se faz todos os descontos no salário da categoria, principalmente o previdenciário, o professor passa a receber menos do que passou a ganhar em 2017, pois é, pasmem, o professor efetivo de Brejo, na realidade, recebe em 2022 menos do que recebia em 2017.
O pilar: O que acontece em Brejo da Madre de Deus com a categoria de professores há anos já é uma vergonha e na gestão Asfora, na atualidade, passa a ser um tremendo absurdo. Os últimos prefeitos eleitos na cidade, como são de praxe no Brasil, usaram a narrativa do discurso de que a educação é um “pilar da sociedade” e a valorização do profissional da educação é necessário, mas colocar em prática que é bom, nada. No caso do prefeito Roberto Asfora, o seu discurso em relação às graves e existentes falhas da gestão passada foram fortemente explorada, contudo, sua gestão passa a ser cada vez mais um espelho de cacos remendados do que tanto criticou.
Fica ligado: Em solidariedade aos professores de Brejo da Madre de Deus, vamos ficando por aqui, semana que vem nos encontraremos mais uma vez nesse valoroso espaço Blog da Polo. Convido você a ficar ligado nas Curtinhas em áudio, toda Segunda-feira, na programação da Rádio Polo, a partir das 17h, estou te esperando.
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