Hecatombe: Após a eleição municipal de 2024, muito foi falado, no que a vereadora oposicionista, Jessyca Cavalcante, denominou de hecatombe política. A fragilidade das oposições é um tema constante nas observações, principalmente no que diz respeito ao grupo Boca Preta.
Resistência: Mas o tradicional grupo Boca Preta resiste a essa fase delicada que as oposições neste momento estão passando, tenta consolidar sua pequena bancada, seu principal líder, o deputado Edson Vieira, mantém a bandeira erguida na expectativa de colar os cacos espalhados da última eleição, buscando errar o mínimo e observando o que se pode aproveitar nos prováveis erros do grupo de situação.
Presente: Nitidamente a tarefa de Edson Vieira e do grupo Boca Preta não é fácil, principalmente para quem tem números recentes em mãos e sabe do que estou falando. Mas se fazem presente segurando a peteca, não se acovardaram do resultado, só precisam se encontrar na nova política que o eleitor da cidade exige e espantar a fase ruim, contudo, isso só será feito monitorando números e traçando estratégias eficazes, não buscando renascer paternidade de obras e ações que grande parte da atual geração de eleitores nem lembra mais.
E o verde?: Se o azul é resistência e tenta se fazer presente, o que podemos falar do grupo verde? Ainda existe? O grupo saiu das urnas em 2024 com uma votação pífia, após ser a sensação de 2020. De uma bancada de 5 vereadores eleitos em 2020, o palanque do grupo conseguiu eleger apenas uma vereadora, Millena Soares, que na tribuna e material de mídia tem um discurso de prestação de contas do seu trabalho sem uma referência de grupo ou do grupo.
Por onde andam?: Do resultado da eleição para o dia de hoje já se vão quase seis meses e não se tem notícias de reunião de planejamento dos principais nomes que já ditaram o grupo, a exemplo de Allan Carneiro, Alan César, Valmir Ribeiro, professores Alan Clemente, Kélvin Windebergue, dos ex-vereadores Zeba, Capilé, Nêga, e tantos outros.
Rumo: Os referidos nomes e tantos outros que militaram na eleição de 2024, dando sustentação a Robson Ferreira, vão manter o grupo ou tomarão outros rumos políticos no campo das oposições, como por exemplo, se aliando e apoiando o deputado estadual Edson Vieira para o próximo pleito.
Só lembrando: Se os Verdes pretendem manter o grupo, é necessário lembrar que 2026 bate à porta e o último pleito ficou claro que articulação e construção política não pode ocorrer apenas no pleito eleitoral, se fazer presente nos momentos bons é importante, mas grandes lideranças se faz presente na política em momentos difíceis também. Caso contrário, como já apontamos tantas outras vezes, ficará na história da única terceira via do quase, mas igual a todas as outras como um rápido momento de nossa história.
É da política: O momento dos grupos de oposições é difícil e isso é perceptível como já relatado na referida coluna, contudo a política é uma montanha russa como sempre costumo trazer em minhas falas, existe momentos de fortes descidas, mas para subir é preciso está muito bem preparado, no vagão sem gente não se escuta gritos, reações ou muito menos emoções, as pessoas só olham para os vagões que tenham pessoas presentes a correr riscos em sentir todas as situações relatadas.
