Apesar de não terem acontecido grandes alterações nas bancadas, houve uma mudança no cenário da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, e esta mudança poderá ter continuidade após o pleito de outubro.
Em legislaturas anteriores, com o objetivo de ocupar um número maior de cadeiras em prol de dar sustentação a um governo, a cidade conheceu os “chapões” e “chapinhas”, onde o objetivo era de atingir o máximo de vagas na Casa, independente de que isso representasse uma fragmentação maior no número de partidos representados.
Até a mudança de legendas da última semana, visando as eleições de outubro, cinco partidos ocupavam uma cadeira na casa (Solidariedade, PTC, PSD, MDB e PL), representando em grande parte dos quatro anos, a bancada de situação ao governo Edson Vieira, até o retorno de Joab para a oposição e o período em que Ronaldo Pacas esteve apoiando o projeto político do deputado Diogo Moraes. A situação ainda contava com o PSDB, com três parlamentares.
A oposição era representada também de maneira fragmentada entre os partidos, com o Podemos (3 vereadores, considerando que Capilé se elegeu pelo partido), PTB, PSB e PT, cada um com dois vereadores.
Após as mudanças dos parlamentares buscando a reeleição, a Câmara deixa de ser representada por 10 e passa a ter sete partidos, dispostos em três bancadas.
O PSB passou a ser a maior bancada da casa, com cinco vereadores e inclusive com duas cadeiras na mesa-diretora e um pré-candidato a prefeito: Augusto Maia, Helinho Aragão, Júnior Gomes, Marlos da Cohab e Toinho do Pará.
O MDB foi o partido que numericamente, mais cresceu, passando de um para quatro parlamentares, onde todos serão candidatos à reeleição: Irmão Val, Nailson Ramos, Pipoca e Ronaldo Pacas.
O PSDB permaneceu com três vereadores, apesar de ter perdido Pipoca para o MDB, recebeu a adesão da líder do governo, Jéssyca Cavalcanti, anteriormente no PTC. A legenda continua com Zé Minhoca e Dr. Nanau.
O Progressistas, anteriormente não representado, passa a ter dois vereadores que também devem estar em disputa em outubro: Carlinhos da Cohab e Joab do Oscarzão.
Outro partido que passa a ter representatividade na casa é o PCdoB, que recebeu nos seus quadros o vereador decano da casa, Ernesto Maia.
O PT perdeu uma cadeira, ficando apenas com o vereador Deomedes Brito.
O PSD, agora na terceira via, segue com uma vaga na Câmara, ocupada por Capilé da Palestina.