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PRIMEIRA MÃO: Acusado de duplo homicídio em dezembro de 2019 em Jataúba é condenado a 39 anos de prisão

 

Sérgio manteve um relacionamento com Juliana (Reprodução / Redes Sociais)

 

Nesta quinta-feira (9) aconteceu no Fórum de Santa Cruz do Capibaribe o julgamento de Sérgio Gonçalves da Silva. Ele foi condenado pela morte de um casal no município de Jataúba no ano de 2019.

Pela execução, ele foi condenado a 39 anos de prisão em regime fechado sendo a pena de 21 anos pela morte de Juliana da Paz Silva, onde foi tipificado o homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio) e 18 pela morte de João Paulo dos Santos Paiva (tipificado como motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima).

O crime

Sérgio mantinha um relacionamento com Juliana, porém, o enlace teria tido início quando ela estava separada de João Paulo. Quando a mulher decidiu reatar o relacionamento anterior, Sérgio não aceitou a condição, passou a planejar a execução do casal.

No dia 26 de dezembro daquele ano, invadiu o imóvel pelos fundos, usando uma escada e uma cópia das chaves.

Juliana e João Paulo dormiam juntos, quando Sérgio, armado com um revólver, abriu fogo contra os dois, que morreram no local, sem possibilidade de defesa.

 

Juliana e João Paulo foram mortos por Sérgio (Reprodução / Redes Sociais)

 

Dias após o crime, Sérgio se apresentou na Delegacia de Santa Cruz do Capibaribe e recebeu voz de prisão. O indivíduo chegou a ser detido preventivamente, no entanto, quando foi liberado, mudou-se para o sertão pernambucano, chegando a residir também no estado da Bahia. Sérgio foi detido novamente de maneira preventiva e nesta quinta foi submetido a júri popular.

Familiares de Juliana acompanharam o julgamento, usando camisas com fotos da mulher.

“Eu quero justiça, é só o que tenho a dizer, ele tirou a vida de duas pessoas e não pode ficar impune”, disse José da Paz, pai de Juliana antes do julgamento.

O promotor do julgamento foi Antônio Rolemberg e a sessão foi presidida pelo juiz João Paulo Barbosa Lima.

 

Sérgio tinha uma cópia da chave do imóvel onde o casal dormia no dia do crime (Ruy Siqueira / Portal de Comunicação)

 

 

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