
A grande maioria das famílias teve sua rotina modificada com a necessidade do isolamento social. Nessa situação, temos que entender que as crianças também estão absorvendo os impactos da ansiedade, e que é importante que saibamos que assim como os adultos, elas podem padecer de muitas aflições na mente.
A OMS nos traz dados de pesquisas que mostram que as crianças e adolescentes têm adoecido dos transtornos mentais mais que os adultos (mesmo antes do período da pandemia). Portanto, nesse cenário, se faz necessário que informemos às crianças, de acordo com a idade, o motivo de estarmos em isolamento e porquê precisamos cuidar mais da nossa higiene como forma de evitar o contágio com o vírus.
É importante lembrar que carecemos de uma rotina (em casa) com as tarefas e horários semelhantes aos que tínhamos antes da pandemia e que cada pessoa, inclusive a própria criança, pode ajudar nas atividades diárias de manutenção da ordem e da limpeza do ambiente.
Tenham sempre atividades lúdicas, jogos de tabuleiro por exemplo, como forma de elaborar a angústia e a ansiedade das crianças, promovendo também, um clima de confiança entre os pequenos, expressem seus sentimentos e, assim, se sintam mais seguros e amparados pelos adultos da casa.
Façam vídeos chamadas para as pessoas que eles gostam e elaborem alguns exercícios físicos junto. Dessa maneira, estaremos estreitando os laços de amor com os nossos filhos e dando aos mesmos as condições de evoluírem e saberem lidar com as perdas e ganhos que as situações adversas nos trazem.
Não passem suas angústias para os pequeninos. Mostrem para eles, a partir do exemplo de outras experiências, que tudo passa e que também superaremos esse momento de dificuldades.
Desejo graça, saúde e paz a todos!















