*Atualizada às 23h50

Na manhã desta quarta-feira (21) a Polícia Civil, sob o comando do delegado Ênio Maia, deflagrou a operação “Conselho de mãe”, que culminou com a prisão de três pessoas, Helton Felipe Medeiros (20), Henrique Felipe Medeiros (27) e Vinícius Barbosa de Assunção (18), acusados de praticarem um homicídio em Santa Cruz do Capibaribe no dia 19 de abril.
Na ocasião, foi assassinado com um tiro na cabeça o indivíduo João Higino Barbosa Neto (20) (relembre o caso clicando aqui).
Dias antes do homicídio, João Higino assaltou e tomou dois aparelhos celulares das namoradas dos envolvidos, câmeras de segurança acabaram ajudando a identificar o praticante do crime e por conta própria, os namorados das vítimas começaram a procurar pelo paradeiro do assaltante.
Eles acabaram encontrando João Higino e fizeram contato para que pudessem resgatar os aparelhos celulares, mediante o pagamento de resgate no valor de R$ 300 (trezentos reais).
Os homens, sem antecedentes criminais, marcaram um encontro com o assaltante para que pudessem pagar o resgate e recuperar os telefones.
No dia 19 de abril, João se encontrou com seus algozes e de acordo com câmeras de segurança, entrou no carro de um deles, um modelo Corolla, onde ele entregaria os telefones.
Após andarem alguns quilômetros pela cidade, o grupo entrou em discussão, pois João Higino não levava consigo os dois celulares, apenas um, o que causou irritação nos outros passageiros do carro. O assaltante ainda chegou a fazer ameaças a eles e suas namoradas, proferindo palavras de baixo calão contra todos.
Neste momento, quando trafegavam pela PE-160, próximo ao presídio de Santa Cruz do Capibaribe, um dos passageiros sacou um revólver calibre 38, legalizado, porém, seu proprietário não tinha autorização para transitar com a arma, eles golpearam João e com um disparo, tiraram sua vida, arrastaram seu corpo e o deixaram às margens da rodovia estadual.
Após seis meses, a Polícia Civil conseguiu cumprir os três mandados de prisão e de busca e apreensão, e encaminhar os dois indivíduos que teriam executado João e um tio deles que teria participação no crime, sendo o condutor do veículo para o presídio de Santa Cruz do Capibaribe, onde eles ficarão aguardando julgamento.















