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Durante greve, diretoria do Sindicato dos Policiais Civis se reúne na 17ª Delegacia, em Santa Cruz do Capibaribe

 

Diretores do Sinpol se reuniram com policiais civis em Santa Cruz do Capibaribe (Ademilton Silva / Blog da Polo)

 

Nesta terça (15), a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) se reuniu na 17ª Delegacia, sediada em Santa Cruz do Capibaribe, onde dialogaram com os profissionais que atuam na cidade, inclusive conferindo presencialmente as estruturas do prédio e dos equipamentos que os profissionais dispõem.

O presidente da entidade, Rafael Cavalcanti, afirmou que a greve, deflagrada na última segunda (14), aconteceu após meses seguidos de tentativa de diálogo.

“Depois de sete meses de tentativa de diálogo com a Secretaria de Defesa Social, chegamos ao nosso limite, o Governo fez uma proposta que sequer cobre a estimativa da inflação, não soluciona problemas financeiros, estruturais e de relacionamento e funcionamento das delegacias […] tentamos construir um caminho de diálogo, nunca nos furtamos, mas o Governo só entende o recado da radicalização”, disse.

Rafael lamentou a falta de estrutura das delegacias, explicando que esta condição precariza o trabalho oferecido à população.

“A falta de condição adoece o policial, não temos estrutura e condição para averiguar cada caso que acontece nas cidades que as delegacias abrangem, quem paga é o policial e a população”, analisou.

O diretor sindical afirmou que as condições de trabalho não são oferecidas com qualidade, inclusive com relação aos equipamentos de proteção individual para evitar contágio por Covid-19 no início da pandemia.

“Trabalhamos à própria sorte, nem álcool em gel e máscaras foram cedidos no início [da pandemia], nos solidarizamos com a classe e inicialmente, quem dava esse material era o sindicato”, afirmou.

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