Pesquisar

“Se prepare que nas próximas eleições eu tô de volta”, antecipa ex-deputado Toinho do Pará

 

 

O ex-deputado estadual Toinho do Pará foi o entrevistado desta segunda-feira (16) no programa Estúdio Livre, da Rádio Polo. Prefeito de Santa Cruz do Capibaribe entre os anos de 2009 e 2013, ele admitiu erros na sua gestão, em ações como a publicidade de suas ações, e disse que faria diferente, se hoje estivesse à frente do Executivo Municipal.

Toinho fez questão de ressaltar que edificou ou reestruturou cinco unidades de ensino, entre escolas e creches no seu mandato.

“Depois da emancipação, nenhum prefeito conseguiu fazer isso em cinco escolas, foram a escola Professora Avani Lopes (Neco Aragão), e Lindolfo Pereira (Santo Agostinho), além de creches em Poço Fundo, Santa Filomena e Oscarzão”, lembrou.

 

Apesar do que aponta como ações exitosas, Toinho não disputou a reeleição em 2012, e diz que esta disputa não aconteceu para evitar um atrito com José Augusto Maia. Ele disse que o grupo Taboquinha perdeu a unidade, que só conseguiu reencontrar nas eleições do ano passado.

“Quando comecei com Zé Augusto, nós juntávamos todo mundo por um interesse, com o tempo grupo começou a se esfacelar e um querer passar a perna no outro, tomar a frente, só agora com Fábio voltou a união, agora só depende do grupo para passar um bom tempo administrando Santa Cruz”, avaliou.

 

 

 

Toinho do Pará esteve na Câmara de Vereadores na última legislatura, se elegendo pelo grupo Boca Preta, mas em não disputando a reeleição, já de volta ao grupo Taboquinha, e ele atribui o fato de abrir mão da disputa para dar espaço a outros nomes e pelo fato de lamentar a morte do então pré-candidato Fernando Aragão.

“Meu primeiro motivo de não querer disputar as eleições foi a morte de meu compadre Fernando Aragão, quando ele adoeceu de Covid-19 nunca achei que era uma gripezinha, mas jamais me passava na cabeça que ele iria a óbito. Nas semanas seguintes ao acontecimento isso foi acabando meu desejo de ser candidato, depois vieram muitos amigos desejando esse espaço e eu me retirei”, relembra.

 

Como dito, Toinho se elegeu em 2016 pelo grupo Boca Preta, e atribui sua rápida passagem pelo agrupamento ao deputado Diogo Moraes.

“Minha última campanha para deputado estadual acabei não conseguindo a eleição e fui procurado por Diogo, que havia sido meu concorrente, trabalhei com ele por dois anos, depois ele me apoiou para vereador, eu disputei, mas não ‘me passei’, eu votei do outro lado por necessidade, mas meu coração sempre foi vermelho”, disse.

Ele disse ainda que mesmo quando foi aliado de Edson Vieira, não conseguiu ter seus pleitos atendidos, o que forçou ainda mais seu retorno ao grupo Taboquinha.

“Era sempre ‘amanhã a gente vê’, fiz alguns pedidos como a quadra de Poço Fundo e de Cacimba de Baixo, calçamento de pequenas ruas no Pará, manutenção de campos de futebol e Edson nunca me atendeu”, reclamou.

 

 

Na sua avaliação dos primeiros meses do Governo Fábio, Toinho disse estar muito esperançoso, apesar de não conhecer toda a equipe, mas acredita que a política precisa ser melhorada.

 

“A primeira área [a ser melhorada] é a da política, precisa urgentemente dar uma organizada, abrir mais espaço, dialogar mais para que a gestão e a parte política avancem, não é tirar ninguém, é organizar”, apontou.

Toinho do Pará disse ter um diálogo estreito com o prefeito Fábio Aragão e revelou não ter tido interesse em assumir a sub-prefeitura do distrito, no início do Governo.

“De contato com Fábio não tenho o que reclamar, fui convidado para trabalhar como sub-prefeito do Pará, mas não aceitei por todas as minhas condições, inclusive familiares, eu não consigo trabalhar sem me dedicar de corpo e alma, financeiramente também não era atraente e por isso não aceitei”, revelou.

 

Compartilhe agora essa notícia!

Facebook
WhatsApp
Twitter