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As Curtinhas do Romenyck Stiffen

 

 

Tema da semana: Apesar de ser um tema que vêm se arrastando nos últimos dias, o tema educação municipal de Santa Cruz do Capibaribe irá ser aprofundado ainda mais no decorrer dessa semana, pois os professores, liderados pelo SINDUPROM–PE (Sindicato Único dos Profissionais do Magistério Público das Redes Municipais de Ensino no Estado de Pernambuco), vão às ruas com uma pauta de reivindicações na próxima quinta-feira, 07/10, em um movimento que terá como destino o prédio da prefeitura.

A pauta: Entre a pauta de reivindicações da categoria, estão: Volta às aulas com segurança para professores e alunos; agilidade nas reformas das escolas; melhor qualidade para o kit merenda; regularização na parcela do SantaCruzPrev, referente ao mês de dezembro de 2020 que está judicializada, além do reajuste salarial de 12,84%.

Prova de fogo: A gestão Fábio Aragão (PP) passará por uma de suas principais provas de fogo, pois terá nas ruas a maior categoria do funcionalismo público municipal e precisará ter um jogo de cintura para sentar-se à mesa de negociação e dialogar, sendo necessário estancar qualquer possibilidade de parada ou greve, que não foi descartado por Douglas Ferreira, diretor do SINDUPROM em nossa região, em entrevista a Rádio Polo na última quinta-feira (30).

Sem cor: Com a movimentação que estará nas ruas na próxima quinta-feira, o SINDUPROM mostra que apesar das críticas que sofre por parte de alguns membros dos principais grupos políticos da cidade, no decorrer de sua história, é um sindicato sem cor partidária, mas sim de lutas por suas bandeiras, pois movimentos como esse ocorreram em todas as gestões passadas, independente do grupo político que esteve no poder.

Outro lado: Quem também estará sendo observada durante esse processo é a secretária de Educação do município, Cleciana Alves. A professora que sempre teve uma característica forte em defesa das bandeiras da classe, hoje está do outro lado da mesa de negociação e o cargo tem, entre tantos objetivos, absorver o desgaste do gestor e encontrar resoluções, em conjunto com outras secretarias, para situações como essas.

Falando nisso…: No município de Brejo da Madre de Deus, a situação dos professores e outras categorias são ainda piores. Não vamos nem destacar questão de reajuste, pois os professores, por exemplo, não sabem o que é um reajuste integral já há anos, mesmo antes de pandemia. Contudo, os vencimentos de dezembro, salário e parte do décimo terceiro, deixados em aberto pela irresponsabilidade da gestão Hilário Paulo (PSD), ainda não foi resolvido pelo atual gestor Roberto Asfora (PL), nesses mais de nove meses de gestão, muito menos se tem uma expectativa para tal.

Esquecimento: Em Brejo, por parte da classe política de mandato, muitas coisas começam cair no esquecimento, a exemplo de: Os vencimentos de dezembro, a previdência do município, as comissões investigativas para apurar denúncias contra a gestão passada e atual. Mas o que esperar de um município onde o que não falta são contas rejeitadas dos principais líderes dos grupos políticos da cidade?

Fica ligado: As Curtinhas em áudio dessa segunda às 16h, na Polo, trarão os bastidores da política de Taquaritinga do Norte e Santa Cruz do Capibaribe.

 

As opiniões expressas nesta coluna são de responsabilidade de seu autor.

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