A deputada federal Marília Arraes publicou uma nota em suas redes sociais, onde desautoriza o Partido dos Trabalhadores (PT) de indicar seu nome para disputar uma vaga no Senado pela Frente Popular de Pernambuco e afirma que a sigla usou seu nome como “massa de manobra”.
Na sexta-feira (18) a deputada havia informado que nos próximos dias anunciaria sua posição política com relação às eleições deste ano. O apoio a pré-candidatura de Lula ao Palácio do Planalto segue firme.
Em diversos momentos da nota, a deputada reforça seu descontentamento com a postura adotada pelo partido, e afirma que não foi procurada por membros do partido.
“Não fui consultada e não autorizei que envolvessem o meu nome em qualquer negociação, menos ainda que tornassem público, como se fossem os senhores do meu destino, sobretudo após meses de desgaste político e público feito por meio da imprensa, escondido sob manto do off e notícias de bastidores”, escreveu.
Na nota, Marília ainda relembra fatos ocorridos durante sua trajetória política na sigla, como o acordo entre o PT e o PSB em 2018, que impediu a candidatura dela ao Governo do Estado. Há época, a deputada liderava todas as pesquisas eleitorais de intenção de voto.
Além disso, em 2020, ela acusa a sigla de tentar inviabilizar a candidatura dela a prefeita do Recife, que culminou na vitória de João Campos no segundo turno com quase 100 mil votos de diferença.
Por fim, na nota, ela ratifica que está conversando com algumas lideranças do estado e que, em breve, anunciará seu posicionamento. Existem as especulações de que ela disputar o Governo pelo MDB ou Solidariedade, bem como disputar o Senado na chapa da prefeita Raquel Lyra (PSDB).
Confira a nota:
