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Secretaria de Educação de Santa Cruz avalia possibilidade de aulas à distância durante suspensão e destina alimentos estocados para atender famílias carentes

Gestores da Secretaria de Educação estão avaliando situações que são impostas para a tomada de decisões (Divulgação / Assessoria)

Vários setores avaliam o funcionamento das suas funções mesmo com serviços suspensos devido à pandemia causada pelo Covid-19. Em Santa Cruz do Capibaribe, a Secretaria de Educação está tomando medidas para que sua estrutura e produtos estocados possam ser destinados para a população da maneira mais razoável.

Aulas à distância

O secretário Joselito Pedro revelou ao Blog Polo+ que ainda não há uma definição pelo Ministério da Educação para a situação atual, se os professores e alunos estão em férias antecipadas ou se aulas online podem ser enviadas para serem feitas na residência dos alunos que estão em isolamento.

“O Município está aguardando diretrizes do Ministério da Educação e da Secretaria Estadual de Educação, porque até então não há uma definição se na rede pública nós estamos antecipando férias”, afirmou.

Joselito disse ainda que o Ministério da Educação não definiu se continuará enviando recursos para os municípios seguirem adquirindo alimentos que seriam usados para a produção da merenda escolar, ou se estes recursos serão temporariamente destinados para outros fins.

Na rede privada de ensino, Joselito informou que foi decidido que a partir do dia 1º de abril serão antecipados 15 dias do recesso de julho, logo, as atividades online precisarão ser interrompidas por este período para que seja respeitado o descanso também para os professores.

Alimentos estocados

Os alimentos que se encontram no momento nas escolas serão utilizados para a confecção de cestas básicas que serão entregues para famílias carentes, pois não há uma quantidade de alimentos estocada suficiente para fazer cestas básicas para as famílias dos alunos matriculados na rede municipal. Todos os alimentos que estavam nas escolas, foram levados para a Central de Abastecimento.

Alimentos usados para a merenda escolar serão enviados para famílias carentes (Reprodução / Internet)

“Por exemplo, na escola Ivone Gonçalves de Araújo há 2.300 alunos matriculados, e não há uma quantidade de alimentos estocada que pudesse fazer com que cada família recebesse uma cesta básica, porque vários alimentos são perecíveis, só enviamos para as escolas uma quantidade de alimentos que garantirá que ele seja servido com qualidade”, explicou.

O processo da destinação de alimentos é acompanhado pela Promotoria Pública e toda a logística e distribuição será de responsabilidade da Secretaria de Governo e Desenvolvimento Social.

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