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Professores de Caruaru aceitam reajuste salarial proposto pela Prefeitura

Professores aceitaram em assembleia na noite desta terça-feira (Karol Matos/Blog Cenário)

Os professores da Rede Municipal de Ensino de Caruaru, aceitaram, sob muito protesto, a proposta da Prefeitura, que concedeu um reajuste de 20% aos que recebem até o piso, retroativo a janeiro, e aos que recebem acima do piso a mesma porcentagem sendo paga a partir de julho, sem retroativo.

Ao todo, a Prefeitura considerou três propostas: a primeira citada acima que foi aceita; A segunda corrigiria o piso para todos os contratados, pagando retroativo a janeiro e os concursados teriam o reajuste de 33,24%, a partir de dezembro, sem retroativo e com o percentual do 13º com o valor proporcional (contando o valor do salário de dezembro), o terço de férias e as férias de janeiro também seriam pagas com o novo valor; e a terceira que já havia sido apresentada à Câmara de Vereadores, sendo retirada pela gestão em seguida, que oferecia o reajuste de 10,16% aos efetivos.

“Nenhuma das duas são propostas boas. Foi muito estressante para a gente ter que ver, escutar o que eles colocaram: ‘é isso que nós temos’”, disse a diretora do Sinduprom, Cida Santos.

Cida ainda afirmou que na reunião a secretária de Administração, Ana Maraíza, garantiu que a categoria precisava definir entre essas ofertas, pois, se não houvesse deliberação, a gestão municipal escolheria sozinha.

“A prefeita autorizou a gente a fazer tudo o que fosse possível. Chegamos aqui, daqui não temos como sair. Caso essa proposta não seja atendida pelos professores, nós iremos escolher uma delas e apresentar à Câmara de Vereadores”, comentou Cida, repetindo uma fala da secretária de Administração.

A comissão que participou das reuniões com a Prefeitura, ainda alegou que a gestão afirmou que devido à folha de pagamento, não consegue aplicar os 33,24% retroativo a janeiro, como solicitado pelos professores. O grupo pediu que a Prefeitura apresentasse os dados de receita e despesa para a educação, mas os números não foram apresentados.

Ao fim da assembleia, a categoria escolheu, sob protesto, a primeira oferta de 20% de reajuste foi aprovada por 56 votos. A segunda opção foi escolhida por 39 professores e 35 ainda queriam não aceitar nenhuma opção e iniciar uma nova greve.

Com a definição, um novo Projeto de Lei será apresentado pelo Executivo. O PL terá que passar por todos os trâmites nas comissões, para, só então, seguir para votação no Plenário da Casa. Apesar do acordo, o sindicato garantiu que ainda tem um “plano B” guardado na manga.

Com informações do Blog Cenário

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