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Comerciantes comemoram reabertura da Ponte Velha, em Santa Cruz do Capibaribe

 

Últimos ajustes na ponte antes da sua reabertura foram feitos na manhã de hoje (Walter Miro / Blog da Polo)

 

Após 664 dias, a Ponte Velha, que liga a avenida Prefeito Teófanes Ferraz Torres Filho, no bairro Malaquias Cardoso à rua João Francisco Aragão, no centro de Santa Cruz do Capibaribe, um dos principais acessos para a população que tenta chegar à Capital da Moda na região que concentra um grande volume de lojas, bancos, a Câmara de Vereadores e a a prefeitura do município.

A ponte deve ser entregue de volta à população na tarde desta quinta-feira (08), porém, ao longo de quase dois anos de interdição (o local foi fechado no dia 15/06/2019), os comerciantes da área tiveram grandes prejuízos, principalmente aqueles que mantém seus estabelecimentos no início da rua João Francisco Aragão.

 

O paliativo encontrado pela prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe para tentar dar fluidez ao trânsito na região, foi a abertura de uma passagem molhada (Walter Miro / Blog da Polo)

 

O senhor Roberval Guedes da Silva, conhecido por “Bal do Peixe”, estima que nestes meses, teve um prejuízo de mais de R$ 100 mil.

“Eu trabalho de segunda a sábado, antes da interdição eu vendia 500 quilos de peixe por semana, hoje, são cerca de 100 quilos por semana, perdi mais de 70% da minha clientela, ninguém queria fazer todo o trajeto, procurar uma vaga de estacionamento, para vir até aqui”, lamenta.

 

O comerciante Robeval Guedes, ‘Bal do Peixe’, estima que teve um prejuízo de R$ 100 mil, ao longo de quase dois anos de interdição no setor (Walter Miro / Blog da Polo)

 

O comerciante espera recuperar o volume de vendas ao longo dos próximos dias.

“Já avisei a vários clientes meus amigos que a ponte vai reabrir, alguns já garantiram que irão voltar a comprar nos próximos dias”, comenta esperançoso.

 

O barbeiro Raimundo Nonato disse que acordou ansioso pela reabertura da ponte (Walter Miro / Blog da Polo)

 

O barbeiro Raimundo Nonato lembrou que além das dificuldades impostas pela interdição, a pandemia do novo coronavírus trouxe ainda mais adversidades.

“Caiu muito o movimento, a gente deixou de cumprir nossas obrigações com essa ponte, eu acordei cedo, ansioso para ver essa ponte aberta novamente”, disse.

 

O mototaxista José Evangelista comentou os problemas da organização do trânsito na região (Walter Miro / Blog da Polo)

 

Para o mototaxista José Evangelista, a falta de adequação do trânsito na área, fez com que ele e seus companheiros de profissão tivessem prejuízos com relação às corridas para a área.

“Quase todas as ruas até o cruzamento com a Cabo Otávio Aragão são contramão, então temos que dar uma volta ainda maior, gastar mais combustível, que está cada dia mais caro, tomara que possamos retomar o movimento com a reabertura e o volume de corridas”, observou.

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