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As Curtinhas do Romenyck Stiffen

Problemas políticos!

Temor: Escrevemos por algumas vezes, após a eleição de 2020, que o grupo Taboquinha passou por diversas turbulências na última década, mas conseguiu a façanha de chegar ao poder. Contudo, o governo Fábio Aragão (PP) bate na porta do seu terceiro mês tentando engrenar algumas áreas técnicas, mas sem funcionar, ainda, de fato, a parte política. Sendo esse o maior temor de diversos integrantes do grupo.

A divisão: Assistimos durante o ano de 2020 um verdadeiro cabo de guerra entre as alas do grupo Taboquinha, a disputa entre integrantes do PP liderados pelos Aragão versus os integrantes das demais siglas do grupo, a exemplo do PSB e REPUBLICANOS liderados por Moraes e Maias. Disputa essa que chegou até as proximidades das convenções partidárias, mas um ajuntamento resolveu momentaneamente toda situação.

Insatisfação: Nas duas últimas semanas, fui procurado e conversamos com nomes que foram importantes nas eleições 2020, pessoas essas com mandatos, sem mandatos, com cargos no governo ou não e que fazem parte de diversas siglas de sustentação ao grupo Taboquinha. De forma quase generalizada essas pessoas reclamaram da falta de espaço, do espaço indevido, mas principalmente da falta de um canal de diálogo político dentro do governo.

Nem gandula: De forma reservada, nomes importantes do grupo, principalmente do PP, sigla que o prefeito representa, afirmam que fizeram parte do time titular campeão do grupo em 2020 e não serviram nem pra gandula em 2021.

Preocupados: Perguntamos a um Taboca de alta plumagem, com bom trânsito em diversas alas no grupo, se as lideranças principais conseguirão se unir em 2022 e apoiar a provável dupla de deputados do prefeito Fabio Aragão, estamos falando do Deputado Estadual Diogo Moraes (PSB) e o federal Eduardo da Fonte (PP). O referido Taboca nos afirmou que “existe a possibilidade de o grupo todo ir junto, vai depender da articulação política DAQUI PRA FRENTE”.

Apagar e construir: Mesmo o governo tendo uma pasta especifica de articulação política, tendo a frente o comunicador Jason Lagos, a maioria dos insatisfeitos estão na esperança de nomes como Diogo Moraes (PSB), José Augusto Maia (REPUBLICANOS) e principalmente Helinho Aragão (PSB) entrem nesse circuito de articulação que não está funcionando, construindo uma verdadeira ponte política para, assim, apagar os focos de incêndio. 

Interessados: Em um cenário muito diferente de outros prefeitos de Santa Cruz do Capibaribe, Fábio precisa engrenar a parte técnica, mas precisa da parte política para governabilidade. Diogo Moraes precisa de um grupo consolidado para 2022 e o grupo mais ainda para 2024. Contudo, é muito “cedo” para cravar algo e é nesse muito “cedo” o necessário para solucionar os problemas, pois se continuar nesse ritmo estes problemas poderão aumentar e o “cedo” se transformar no muito tarde.

Visível: Como um efeito dominó, os problemas políticos atingem diversas áreas, entre elas, a visível diminuição das defesas e divulgações espontâneas do governo nas redes sociais e nas malas das cidades, elementos que acabam a lua de mel de qualquer prefeito. O principal problema para o governo é que as coisas estão ocorrendo muito rápido e nessa cartilha, o passo a passo sempre foi muito simples, alguém tem dúvidas do que vem na sequência caso não se reorganize de forma ágil politicamente? 

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