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As Curtinhas do Romenyck Stiffen

E o salário…

Sem condições: Na última sexta-feira (05/02) o prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Fábio Aragão (PP), se reuniu com as categorias que estão sem receber os salários de dezembro e, após alegar que o município não teria recursos para pagar de forma imediata e integral os salários dos servidores, lançou três propostas, foram elas:

As propostas: A primeira proposta seria que as seis categorias receberiam integral, cada uma em um mês, no período de seis meses e o determinante seria um sorteio; já a segunda proposta seria todas as categorias receberem em seis parcelas, por fim, após uma contra proposta das categorias, o prefeito disse que poderia pagar em quatro parcelas.

Em duas: Segundo informações, as categorias haveriam lançado uma contra proposta de duas parcelas, mas o município também alegou inviabilidade que lançou a proposta de quatro parcelas, como já citamos na Curtinha anterior.

Desgaste: É o que vem ocorrendo até o momento, ao conversar com pessoas que fazem parte das categorias, elas apontam condução precipitada e falta de articulação por parte da prefeitura com as mesmas, aumentando, assim, o desgaste.

Respondeu: Também Na última sexta, o prefeito de Brejo da Madre de Deus, Roberto Asfora (PL), através da procuradora do município, Fernanda Ferreira, respondeu um ofício do Ministério Público onde solicitava uma Audiência Ministerial com a presença do prefeito a fim de tratar sobre acordo de regularização salarial referente ao mês de dezembro. 

Sem conversa: Mais uma vez o prefeito Roberto Asfora argumentou, assim como já havia feito em resposta ao processo da Ação Civil Pública, bem como discorreu em entrevistas de rádios, sobre a impossibilidade de acordo no momento.

Difícil: É compreensível que a culpa da situação atual é da gestão passada, contudo fechar o canal de diálogo com as categorias é de uma insensibilidade tamanha da atual gestão. Estamos falando de pais e mães de famílias que continuam sem receber o pagamento de dezembro, assim como parte do décimo terceiro.

Tem recursos: Enquanto as prefeituras de nossa região justificam que faltam recursos para pagar aos seus funcionários, na Câmara de Santa Cruz do Capibaribe está acontecendo o inverso e os vereadores entraram na onda do desafio.

Desafio um: Na última quinta-feira (04), os vereadores da bancada Verde afirmaram que irão requerer a extinção do auxílio alimentação, no valor de R$ 1.200, dos parlamentares e desafiaram os parlamentares dos demais grupos a aderirem à proposta. De fato essa foi uma bandeira política do grupo Verde durante a campanha e eles alegam que o salário de mais de R$ 12 mil já seria suficiente o que facilmente terá um apoio popular.

Desafio dois: Em participação no programa “Oposição em Ação”, reafirmado no grupo de Whatsapp Rádio Polo – Política, a vereadora Jéssyca Cavalcanti (PSDB), afirmou que “sou super contra o vale [alimentação], agora na mesma lei tem que acabar a verba de representação do presidente… acho justo pra gente economizar mais ainda”. A verba de representação ao qual Jessica se refere é uma verba indenizatória que o presidente recebe e que segundo a Lei Nº 3.121/2019, a mesma poderia chegar a 8.862,78. O salário do presidente hoje chega entre vencimentos e gratificações a R$ 19.700 bruto.

Vai aceitar?: O salário dos parlamentares sempre foi algo muito criticado pelo grupo Verde durante a campanha, Capilé, à época do aumento dos salários dos parlamentares foi o único vereador que votou contra. Quando se fala em salário e Câmara de Vereadores de Santa Cruz, sempre se gera muita polêmica. Um tema de discurso fácil, pois a população sabe o que é um salário, nesse contexto, Jéssyca também poderá despertar o apoio da população para o fim de uma verba de mais de R$ 8 mil de um presidente, resta saber se o grupo Verde irá aderir à proposta da vereadora.

A favor: O vereador Emanuel Ramos (PSD), aliado do Presidente Capilé da Palestina (PSD), já se manifestou pelo fim da verba indenizatória, resta saber se os demais vereadores do grupo Verde: Zeba (PDT), Nêga da ONG (PSD), Irmão Soares (PSD) e o próprio Capilé irão se colocar como favoráveis.

As opiniões expressas nesta coluna são de responsabilidade do seu autor

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